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Viver Bem!!!

terça-feira, 20 de julho de 2010

Estilos de decoração


Fernando Piva
Autodidata em decoração, imprime, desde 1990, seu estilo sofisticado em casas, apartamentos e escritórios.
Está presente em importantes
mostras de decoração.

São muitas as maneiras de decorar. Pode-se partir de composições fiéis a um único movimento ou misturar vertentes das mais variadas. Aumente o seu repertório conhecendo os estilos de decoração.

Estilo é a tradução de um modus-vivendi, ou seja, é o reflexo de como se vive e de como se imprimem os conceitos e os valores estéticos de um povo, família ou indivíduo. Na arquitetura e decoração são muitos os estilos, no entanto é possível selecionar os mais marcantes ao longo da história. São estes que você acompanha a seguir, vale lembrar, porém, que todos eles também se dividem em várias vertentes, gerando uma infinidade de novas leituras.
Clássico - Neste estilo englobamos o francês e o inglês e suas variantes. Caracteriza-se por decorações refinadas, com muito trabalho nos tetos e nas paredes (as famosas boiseries, que se transformaram nos lambris que hoje conhecemos), tapeçarias, lustres de cristal, espelhos, mobiliário entalhado, cores fortes, como dourado, vinho e vermelho e tecidos sofisticados, como seda e veludo. Ele reflete a opulência européia do século 17, com seus castelos e palácios decorados ricamente para sediar grandes festas e banquetes.
Contemporâneo – Este estilo prima pelas linhas retas e formas puras, em ambientes bem definidos, em que a função tem tanto peso quanto a estética. Paletas de cores claras (principalmente o branco) ou escuras compõem espaços e móveis, em que o desenho limpo e detalhes sutis, quase imperceptíveis, trazem sofisticação e sensação de bem-estar. O lema do contemporâneo é a frase cunhada pelo arquiteto alemão Mies Van der Rohe no início do século 20: Menos é mais. Hoje, este é o estilo mais usado no mundo todo, pois acompanha a praticidade da vida moderna. Além disso, ele permite mesclar outros estilos, o que ajuda a disfarçar seu ponto fraco: a pasteurização dos espaços. Isto porque a decoração contemporânea pura torna todas as casas iguais. Já, ao inserir objetos de vertentes diferentes, consegue-se dar personalidade aos ambientes.
Étnico – Aqui podemos incluir decorações em que a temática vêm da cultura e do artesanato de tribos ou povos de diferentes partes do mundo. A vertente africana é a mais forte dos últimos anos. São muito apreciados os seus tecidos de estampas marcantes e de interessante contraste de cores, estátuas e máscaras. O Oriente também exerce fascínio. China e Japão há muito fornecem inspiração para a decoração ocidental, no entanto hoje Bali e Tailândia tornaram-se mais populares entre nós. Um dos motivos foi o boom de exportação brasileiro de móveis e objetos desses dois paises, gerando excelente relação de custo e beneficio. São peças leves, descontraídas, sob medida para ambientes alegres e práticos.
Retrô / Vintage – Decorações assim pedem elementos do passado, principalmente dos anos 1940, 50 e 60. Muito em voga atualmente, caracterizam-se pela composição de móveis e objetos pontuais, de preferência de linhas puras e design assinado. O bacana aqui é integrar esses itens à realidade de hoje, fazendo com que se harmonizem com a parafernália eletrônica moderna e com a multifuncionalidade da casa do século 21. Tudo indica que é uma tendência que chegou para ficar.
Provençal – Este estilo sofisticado, datado do final do século 17, vem do interior da França. Sua base é clássica, inspirada na decoração carregada dos palácios e castelos, porém nesta versão, são as pátinas, a pintura branca e os decapês, imprimindo ar desgastado aos móveis, que aparecem com força total. Tudo aliado aos tecidos claros, em composição com cores pastel, como o verde, o bege, o lilás e o azul. Estampas florais, xadrezes, listrados e o Toile de Jouy, célebre por suas cenas campestres, arrematam o contexto. Optar pelo provençal garante frescor à casa, pois trata-se de uma decoração leve, bucólica e romântica.
Rústico - Madeira bruta e escura, em que veios, ranhuras, nós e rachaduras ficam aparentes, é o material que mais caracteriza o mobiliário deste estilo. Mas aqui também são bem-vindas as composições com fibras naturais, como vime, taboa e bambu. São peças de linhas retas e simples, que integram o homem à natureza. Apesar da rusticidade, estes móveis têm trânsito livre em decorações sofisticadas, proporcionando contrastes elegantes.

Planejamento

Débora Aguiar

Formada pela Faculdade de
Arquitetura e Urbanismo do
Mackenzie, Débora é organizada e mantém um dinâmico escritório.

Aprenda a contratar um profissional, fazer um cronograma e escolher os primeiros itens da sua obra.

Mais do que uma exigência da lei, contar com o apoio de um arquiteto na hora de construir ou reformar é garantia de segurança e de controle no orçamento. Profissional preparado para organizar espaços, ele estabelece relações estéticas e funcionais aos ambientes, tornando-os adequados ao uso a que se destinam. O primeiro passo para contratar um arquiteto é checar sua bagagem de experiência. Para tanto, deve-se conhecer suas obras executadas e avaliar se estas se identificam com nosso estilo de vida. É imprescindível que haja empatia entre as partes, pois se trata de um processo intenso de convivência, em que deve haver liberdade para que se possa esclarecer todas as dúvidas, expor necessidades, preferências e costumes. Afinal, depois de pronta, a casa deve ter a cara do dono e não de quem a projetou.

Contratado, o profissional tem como tarefa inicial montar o cronograma da obra. Nesse documento, são registradas todas as fases da empreitada, estabelecendo a data de término. Aqui também devem constar prazos e valores de investimentos e a ordem cronológica da aquisição de cada item (cimento, fiação, revestimentos, luminárias embutidas, etc...), para que tudo coincida com as etapas do trabalho. Muitas vezes, passa-se um bom tempo nessa função, onde a obra acontece apenas no papel. Mas, lembre-se, esse é um período importante, fundamental para sanar todas as dúvidas, estudar orçamentos e evitar surpresas desagradáveis quando as coisas já estiverem em andamento. Com esse planejamento, é possível estabelecer metas e cumprir rigorosamente os prazos.

Nas etapas de execução, tudo o que está relacionado com a infra-estrutura vem primeiro: elétrica, hidráulica, contrapisos, contramarcos de janelas, batentes, rodapés, gesso... Enfim, tudo o que compõe a base da arquitetura, que depois será vestida com os móveis.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Ball Chair

A Poltrona Ball Chair, criada pelo Designer Eero Arnio 1963,Sua estrutura é feita em fibra de vidro, pintura automotiva, base giratória em aluminio, e seu interior, pode ser: preto ou vermelho. 





Trecho da entrevista de Eero Aarnio: “A idéia da cadeira sempre foi muito óbvia. Tinhamos nos mudado para nossa primeira casa, e eu tinha começado minha carreira como Free-Lance em 1962.Tínhamos uma boa casa, mas nenhuma grande cadeira, e por isso decidi fazer uma, mas não uma normal, queria formar uma nova realidade. Depois de alguns desenhos reparei que a forma tinha se tornado tão simples que era só uma bola. Eu desenhei a escala completa na parede e determinei a altura, daí as outras linhas foram fáceis de tirar. A parte de nomear a cadeira foi o mais divertida, a Globe Presidente nasceu.”
     O resultado foi ótimo. Era o nascimento de uma das mais notáveis cadeiras na história do mobiliário do século XX. A Presidente Ball Chair em 1966 foi apresentada na Feira Internacional Mobiliária em Colagne.  
     Foi a sensação da feira, o avanço internacional de seu designer e o inicio de uma linha de fibra desenhada por Aarnio.
  • Altura: 120 cm 
  • Largura: 115 cm
  • Profundidade: 098 cm


Presidente Ball Chair como é conhecida - foi concebida através de uma das mais simples formas geométricas - a bola cortada ao meio e fixada em um ponto. A cadeira é “uma sala dentro de um quarto” com uma acolhedora calma atmosférica, protege contra ruídos externos e dá ao espaço privacidade para relaxar, ler e até mesmo falar ao telefone.




Eu quero uma pra mim!!!
ALVENARIAS

         Pedras artificiais

         Blocos de concreto - São elementos produzidos com dimensões de 19x19x39 cm e 15x19x39 cm, vazados com resistência a compressão de até 30 MPa, assentados com argamassa, ou podem ser utilizados em sistemas de construção em alvenaria armada.

         Blocos de concreto leve - São elementos de concreto leve, fabricados a partir de uma mistura de cimento, cal, areia e pó de alumínio, autoclavado, que permite a formação de um produto de elevada porosidade, leve, resistente e estável. O produto é apresentado em blocos ou painéis, com dimensões e espessuras variadas, que permitem a execução de paredes de vedação e lajes.

         Tijolos cerâmicos - Elementos fabricados por prensagem ou extrusão da argila, que após um processo de pré-secagem natural, passa pelo processo de queima controlada sob alta temperatura, produzindo blocos maciços ou furados com dimensões padronizadas e normatizadas. São tradicionalmente utilizados nas alvenarias de vedação  nas construções.

         Blocos de solo-cimento - São elementos fabricados a partir da massa de solos argilosos ou areno-argilosos mais cimento Portland, com baixo teor de umidade, em prensa hidráulica, formando tijolos maciços. Podem ser construídas também, paredes monolíticas, através do apiloamento da massa em formas deslizantes, entre pilares guia.

Tipos de tijolos

         De acordo com as necessidades do projeto e a disponibilidade técnica e econômica pode-se especificar o material cerâmico de vedação dentro de uma vasta oferta de tipos de tijolos encontrados no mercado. Os de uso mais comum atualmente são tijolos de 4, 6 e 8 furos e ainda, em menor freqüência, os tijolos de 2 furos e maciços. A seguir, são mostrados os tijolos mais usados e suas características:

Tijolos Cerâmicos

Processo de assentamento


Sistemas e dimensões de paredes


Tipos de amarrações –

Consideram-se alvenarias amarradas as que apresentam juntas verticais descontínuas. A seguir, nas figuras, são mostrados os tipos de amarrações mais comuns para tijolos maciços ou de dois furos. Os esquemas também são válidos para outros tipos de tijolos cerâmicos ou blocos de concreto






   

quinta-feira, 15 de julho de 2010

O que é Clay










































            Clay nada mais é que uma argila polimera, as massas à base de polímero são, praticamente, pequenas partículas de PVC suspensas num produto destilado à base de petróleo. Geralmente, ela são macias e flexíveis. Elas permitem trabalhar como se fosse uma argila para cerâmica, mas não seca quando exposta ao ar. Ela pode ser modelada na forma desejada e depois assada num forno comum. Depois de esfriar, ela se transforma num material plástico rígido e pode ser lixada, furada, entalhada e pintada com tintas acrílicas para tela.




     Em termos de efeitos especiais, elas são usadas principalmente para se fazer maquetes de personagens e criaturas.
     Existem dois tipos básicos de argilas de polímeros: solúveis e insolúveis. As solúveis incluem entre outras, a marca Fimo, que possui um componente que absorve umidade. Talco e maisena são agentes lubrificantes de moldes para estas argilas. Massas insolúveis incluem, dentre outras, a marca Sculpey. A Água é um agente lubrificante de molde para esta marca.
     Apesar de existirem várias pelo mundo, no Brasil, por enquanto, encontramos com mais facilidade duas marcas: a alemã Fimo e a americana Sculpey.



     Das várias marcas de massas à base de polímero, a mais usada é a Sculpey, fabricada pela Polyform Products Company. Existem três tipos de Sculpey.      



     A Sculpey que é de cor branca e a Super Sculpey,
que é bege-rosado translúcido. A Super Sculpey é mais cara que a Sculpey comum, mas é mais fácil de alisar e muito menos frágil já que pode ser assada. Existe também Sculpey III que na mais é que a Super Sculpey colorida.



                 



     Nas imagens a cima podemos ver exemplos da marca Sculpey.

                                        

      Na foto a cima você pode ver exemplos da marca Fimo. Existem várias cores, mas a argila Fimo é mais cara se comparada com a Super Sculpey, se levarmos em proporção a quantidade. Alguns artistas não preferem a Fimo pelo fato de, algumas vezes, as peças ficarem quebradiças.


                      Comprando massas à base de polímero
         A massa à base de polímero endurece quando exposta ao ar por um período de tempo. As caixas em que elas são vendidas não são hermeticamente lacradas, assim, você deve abrir a caixa e verificar a consistência com seus dedos antes de você comprá-la. A massa que fica muito tempo numa prateleira poderá estar endurecida. Ela tem que ter uma consistência macia, flexível. Geralmente, quanto mais macia a massa, melhor será para você, assim, verifique a massa antes de comprar. Além disso, imagine que a sua escultura estará exposta ao ar por uma duração de tempo na qual você está trabalhando nela, assim, se a massa aparenta pouco macia quanto você a testar na loja, ela endurecerá enquanto você estiver trabalhando nela.



             Armazenando massas à base de polímero

     Os fabricantes recomendam armazenar num local fresco e longe do calor e luz direta do sol. Armazene a massa num recipiente vedado de ar (plásticos para freezer com zip funcionam bem) na geladeira. Uma sugestão seria enrolar num filme plástico de PVC usado para alimentos e colocar neste plástico zip.          
     Quando for usar, deixe a massa na temperatura ambiente antes de usar para esculpir. Não armazene a massa em caixas de poliestireno pois ela derreterá o poliestireno. De maneira geral, mantenha-a longe da maioria dos plásticos. Da mesma forma, não coloque qualquer pedaço de massa sobre mobílias envernizadas ou laqueadas, pois o solvente na argila destruirá o acabamento.



                 Condicionando massas à base de polímero
     É muito importante, quando usar massas à base de polímero, "condicionar" a massa antes de esculpir. Condicionar é simplesmente amassar e trabalhar a massa com as suas mãos por um período de tempo. Condicionando, a sua massa fica mais macia e ela fica mais forte quando for assada. O papel do polegar quando condicionar a argila é amassar a argila por um período de tempo. Uma outra forma de condicionar é passar a argila por um dispositivo semelhante aqueles usados para amassar a massa de pastel, principalmente quando a argila está muito dura para amassar com os dedos. Assim, pode-se recondicionar algumas argilas já guardadas e que você poderia ter pensado em jogá-las fora. Com esta máquina, você pode usar o diluente de Sculpey, que é um líquido claro.
     Você pode então recondicionar a Sculpey num estado mais macio e flexível. Para isso, regule a máquina de amassar para a posição mais grossa, deixando um intervalo mais largo possível entre os rolos de metal. Depois simplesmente role a argila através dela para achatá-la.          
      Adicione algumas gotas de diluente de Sculpey na tira de argila, esfreque com os dedos e então dobre a argila ao meio e passe de novo através para misturar o líquido com a argila. Você precisará redobrar a argila e passar de novo algumas vezes para torná-la realmente mais macia. Quando a argila sair da máquina numa faixa macia e flexível, você terá obtido a consistência desejada.
Atenção: Nunca use esta máquina para massas de alimentos depois de usar com a Scuper Sculpey. Use uma máquina já velha! Além disso, sempre lave as suas mãos depois de esculpir com argilas à base de polímero, pois eles fazem mal se ingeridos. Não deixe estas argilas próxima de ciranças e não use peças de argila assada como recipientes de alimentos. Para saber se você é alérgico a massa, aplique uma pequena quantidade em contato com a pele de seu braço (parte interna do antebraço). Se depois de 30 minutos ficar vermelho, só use a argila com luvas (de preferência luvas cirúrgicas descartáveis).



                 Trabalhando com argilas à base de polímero
      É sempre bom colocar a massa sobre algum tipo de armação, para suportar a massa e funcionar como um esqueleto. Para armação, pode-se usar arame e papel alumínio. Prenda o esqueleto de arame numa base de madeira compensada, mas não use base de plástico. E não use isopor, pois ele expande quando assa, podendo arruinar a peça.
      Existem vários tipos de ferramentas para esculpir, mas as ferramentas de dentistas são muito úteis. Mas não esqueça: para trabalhar com massas como a Super Sculpey é necessário ferramentas de aro. Elas são usadas para remover a massa sem afetar outras áreas. Não existe na verdade "muita mágica" no processo em si. A "mágica" está mais nas mãos daquele que esculpe.
     O processo de esculpir com este tipo de massa é: adicione um pouco de massa, aperte ao redor com ferramentas, retire um pouco com ferramentas de aro. Repita até que a forma desejada seja obtida. Se desejar cortar a massa com bordas definidas pode-se usar um fio de nylon bem fino amarrado nas extremidades com dois cilindros de madeira. Para suavizar a superfície, você pode usar seus dedos, ferramentas, ou mesmo um pincel fino (com ou sem álcool) ou asse e depois use uma lixa para suavizar. Se desejar pode suavizar a superfície, por exemplo, para retirar as impressões digitais, usando diluente de Sculpey ou mesmo, como alternativa, o fluído de isqueiro. Como as massas como a Super Sculpey são macias, texturas interessantes podem ser obtidas pressionando na área desejada um carimbo de textura. Este carimbo pode ser feito através da aplicação de várias camadas de látex, ou de silicone. Por exemplo, aplicando várias camadas de látex sobre uma casca de laranja pode ser usada para criar textura de pele. Fazer uma coleção destas texturas pode ser útil.




Assando argilas à base de polímero
    Existem muitas teorias sobre como assar massas como a Super Sculpey.
    A maioria dos escultores tem as suas próprias idéias. A embalagem da Super Sculpey vem com instruções para assar no seu forno de casa (nunca use um microondas!). Segundo elas, deve-se assar a Super Sculpey num forno pré-aquecido a 135 graus de 5 a 15 minutos para cada 0,6 cm de espessura de massa. Por exemplo, uma peça de 1,2 cm de espessura deverá ser curada por 30 minutos. Em média, uma escultura pequena pode ser assada de 15 a 30 minutos. E não se esqueça: quando for assar apoie sua escultura sobre uma forma ou bandeja de alumínio forrada com papelão.
     Para evitar de queimar as esculturas, pode-se assar numa temperatura mais baixa por um período maior de tempo. Depois deixe a escultura esfriar no forno e asse-a por uma segunda vez (mesma temperatura e tempo). Isto fornece bons resultados, mas você pode experimentar para determinar o seu melhor método de assar. Não asse por temperatura superior a 135 graus. Se as bordas estão começando a ficar pretas, a temperatura está muito alta. Desligue o fogo e deixe esfriar antes de pegar a escultura dentro do forno. A Sculpey assada ainda é bem macia enquanto está quente, por isso não toque na peça até ela esfriar, para não quebrar ou deformar.
     Se rachar, aplique massa e asse por mais 15 minutos. Ou se não quiser assar novamente, preencha as rachaduras com super-cola de cianoacrilato (Super-Bonder). Limpe o excesso de cola da escultura com papel toalha enrolado de forma fina. Rachaduras maiores podem ser preenchidas com massa epóxi (Durepoxi). É uma boa idéia preencher a rachadura grande com super-cola antes de colocar a massa epóxi. Para eliminar as impressões digitais das esculturas já assadas, use um pequeno pedaço de perfex umedecido num pouco de fluído para isqueiro. Isto permite você alisar a massa com mais facilidade com os dedos.
     Depois de esfriar, ela pode ser lixada, furada, serrada, entalhada, pintada, etc. 

Pintando esculturas de argilas à base de polímero

     Você pode pintar a sua escultura praticamente com qualquer tipo de tinta para pintura, mas as tintas acrílicas para pintura em tela funcionam melhor. Tintas à óleo tendem a reagir com algumas argilas à base de polímero e portanto não devem ser usadas. Para obter melhor resultado, pode-se passar uma ou mais camadas de primer de pintura automotiva, mas não é estritamente necessário. A tinta deve ser aplicada em camadas finas (diluídas em água) e não em camadas grossas para pegar melhor na massa. Quanto aos pincéis, lembre-se que os quadrados podem ser usados para a técnica do pincel seco (Dry Brush) e os redondo de ponta fina para detalhes. Se desejar, pode-se também aplicar a tinta com aerógrafo.
    Caso deseje uma proteção maior após a pintura, pode-se aplicar verniz com pincel, em spray ou com aerógrafo. Para isso, use verniz acrílico fosco ou brilhante (por exemplo marca Acrilex) aplicado com pincel ou esponja ou mesmo usar os tipos em spray (Acrilfix fosco ou brilhante da Acrilex).
    Mas se não desejar pintar a sua peça, não tem problema. Esculturas com este tipo de massa também ficam interessantes sem pintura.


Esta escultura pertence à artista plástica norte-americana Camille Allen,
ela faz esse trabalho com Polymer clay.